Bem-aventurados os que ouvem



"FELIZ aquele que LÊ as PALAVRAS DESTA PROFECIA e felizes aqueles que OUVEM e GUARDAM o que nela está escrito, porque o tempo está próximo." (Apocalipse 1:3) - NVI

É um grande privilégio poder ouvir a Palavra de Deus no seu próprio idioma, em praça pública, em seu lar, pelo rádio, na TV, na internet e na igreja, tão livremente. Mas muitos hoje ainda não dispõem desta liberdade. “Virão dias em que haverá fome e sede de ouvir a Palavra de Deus.” (Am. 8:11; Êx. 18:19; Sl. 78:1; Is. 52:7).

Hoje ouvimos a Palavra de Deus através de pastores, anciãos, evangelistas, jovens, mulheres, crianças (como a Andressa Barragana). Dispomos, no momento, de muitos recursos para se compartilhar a bem-aventurança de ouvir, através de CDs, DVDs, vídeos, pen-drivers, cards, computadores, celulares, i-pods, i-phones, etc.

O primeiro contato de Deus com os primeiros pais foi através da Palavra falada, Teofania, que era Deus falando com o homem face a face na viração do dia. O contato do homem com Deus foi para ouvir e as primeiras palavras que ouviu de seu Criador: “Sede fecundos, multiplicai e enchei a Terra e sujeitai-a.” Gn. 1:28.

Na Bíblia há solenes advertências para não sermos meros ouvintes, mas praticantes. Não basta apenas ouvir, mas também obedecer. A Palavra é viva e eficaz, e quando a ouvimos com o intuito de obedecer, os resultados são transformadores e salvíficos, pois ela penetra até o íntimo da alma. Hb. 4:12.

Assim como os que lêem a palavra escrita, os que ouvem a palavra falada também serão atingidos por sua influência. Então, recai sobre o cristão atento e consagrado, pesar e refletir em toda a palavra que sai da sua boca, para que os seus ouvintes possam ser bem-aventurados.

O profeta Isaías disse: “Fez a minha boca como espada aguda...”. Is. 49:2. A expressão “boca como espada aguda”, é a mesma que “espada de dois gumes” de Hb. 4:12, “espada afiada” de Ap. 1:16 e “espada do Espírito” de Ef. 6:17, e querem significar a própria Palavra de Deus.

Assim, devemos refletir cuidadosamente com o nosso linguajar, para honrarmos o nosso Deus com toda a palavra que saia de nossa boca, para que esteja em harmonia com a Palavra de Deus e se torne bem-aventurada para os que a ouvem.

Se nossas palavras não têm sido a Palavra de Deus ou uma bênção para os que ouvem, é porque nossa boca não é como espada aguda. Contudo, não há necessidade de nos desesperarmos, pois Isaías não foi sempre espada aguda. No início do seu ministério, quando Deus o chamou, ele disse que era impuro de lábios e morava com um povo de lábios impuros. Deus então santificou seus lábios com a brasa viva do Seu altar.

Que acha, querido irmão, de pedir a Deus, neste sábado, para santificar com Seu Espírito, não só os lábios, mas todo o ser, para que procedam dali apenas palavras de vida para vida, e assim sermos uma bênção para os que nos ouvirão?

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