Era uma noite de verão. Estávamos no deserto Paraguaio com destino a nossa casa, em Cochabamba, na Bolívia, onde éramos missionários. De repente, um forte barulho no motor me fez parar. Sabia que era algo grave e não poderíamos seguir viagem.
A cidade mais próxima estava 120 km atrás. Adiante, o caminho era desconhecido, e a próxima cidade estava há 300 km, já na Bolívia.
Naquela manhã, em Assunção, paramos para tomar uma decisão importante: Seguir o caminho normal de cerca de 3500 km pela Argentina, ou tentar cortar caminho através do deserto do Paraguai e economizar 1800 km. A tentação era muito grande, mas como não havia informações e mapa, decidimos orar e fazer uma última tentativa de obter alguma informação.
Pedimos algo bem específico: Sair com o carro e procurar algum morador na rua onde estávamos. Então, perguntaríamos se conhecia o caminho para a Bolívia. Se a pessoa dissesse que sim, perguntaríamos se ela possuía um mapa. Finalmente, se a resposta fosse afirmativa, entenderíamos que aquele seria o sinal de Deus para que seguíssemos adiante pelo deserto.
Depois de quatro quadras, vimos um senhor parado atrás do muro em frente a sua casa. Quando lhe perguntei se conhecia o caminho para a Bolívia através do deserto, sua resposta foi surpreendente: “Conheço e inclusive tenho um mapa, quer dar uma olhada?” Incrível, não?
Percorridos 650 km, no final da tarde, chegamos a Mariscal Estigarríbia, uma pequena cidade no Chaco Paraguaio. Dali para frente não haveria mais nenhuma cidade num espaço de 400 km até a Bolívia. Colocamos 72 litros de diesel no veículo 4X4, compramos água e alguma comida, e seguimos viagem.
Depois de quatro quadras, vimos um senhor parado atrás do muro em frente a sua casa. Quando lhe perguntei se conhecia o caminho para a Bolívia através do deserto, sua resposta foi surpreendente: “Conheço e inclusive tenho um mapa, quer dar uma olhada?” Incrível, não?
Percorridos 650 km, no final da tarde, chegamos a Mariscal Estigarríbia, uma pequena cidade no Chaco Paraguaio. Dali para frente não haveria mais nenhuma cidade num espaço de 400 km até a Bolívia. Colocamos 72 litros de diesel no veículo 4X4, compramos água e alguma comida, e seguimos viagem.
Meia hora depois, vimos uma família paraguaia que estava com o veículo encalhado. Paramos para ajudar, mas não conseguimos sequer movê-lo do lugar. Finalmente, o homem disse para seguirmos viagem, pois só um trator poderia ajudá-lo. Uma hora mais tarde, era o nosso carro que estava quebrando.
Naquela noite, olhava minha família dormindo, e sabia que teríamos muitos problemas para sair dali. O sol nasceu forte e, como já estávamos no deserto, o calor era de 42ºC. Meu desespero aumentava, pois nenhum carro passava naquele lugar. No fim do dia, 20 horas depois, profundamente angustiado, clamei ao Senhor por um milagre. Pedi que enviasse alguém para nos ajudar.
Ainda estava orando quando ouvi o som de um veículo. Quando abri os olhos vi um senhor de barba que nos disse: “Fiquem tranqüilos, eu vim pra salvá-los”. Chorando agradeci a Deus pela pronta resposta. O Senhor enviou um anjo para nos salvar. Mas a aventura estava apenas começando...
Clame ao Senhor! Ele está te escutando!
Clame ao Senhor! Ele está te escutando!
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